sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Durante a intervenção do Troca de Segredos descobrimos que alguns segredos não estavam prontos. Eles aconteceram, surgiram na conversa, no bate papo que incitamos ao perguntar: quer trocar um segredo? Alguns desconfiam, outros logo contam e tem os que revelam não ter segredos. Todas essas respostas nos lançam desafios, diferentes desafios. Como enfrentar a inexistência dos segredos? Como tirar uma história do âmbito pessoal e jogá-la na impessoalidade? Como narrar o brilho no olho e o cabelo branco que estão acontecendo na troca, mas que muitas vezes não reverberam em quem depois lê o segredo? Todos são desafios proporcionados pela experiência que fez com que nos encontrássemos com Salvador.
Mas porque nos dispomos a encontrar de tal forma essa cidade? O que queremos com os segredos? O que nos move? O que queremos ao propor alguma intervenção? São boas perguntas para confrontarmos com as que surgem depois de intervir: o que disparamos com as nossas intervenções? Que tipos de afetos são disparados e como lidamos com eles? Que recados à cidade nos dá?
Enfim, esse coletivo que chamamos de corpocidade foi às ruas perguntar muitas coisas. Salvador responde... O que queríamos?
O que Salvador afirmou? Que questões Salvador disparou?














































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